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O mundo maravilhoso do linho artesanal / Maria Júlia Caldas ; [pref. Eugénio de Castro Caldas]

Main Author Caldas, Maria Júlia, 1929- Secondary Author Caldas, Eugénio de Castro Publication Lisboa : Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e Pescas, 1995 Description 104 p. : il. ; 25 cm ISBN 9728089120 Descriptive information Contém um breve glossário Contents note Índice da obra disponível em suporte digital no separador "Imagens" Abstract «Não se poderá afirmar cientificamente, embora seja provável, que a lã constituiu a fibra mais antiga para obter o fio capaz de ser tecido. A roca e o fuso são instrumentos da Antiguidade e acompanharam muitas gerações humanas. O tear é instrumento de há muito presente na vida camponesa. Mas, das fibras vegetais, em solar ecológico de espaço limitado, o linho era planta espontânea, que passou a ser cultivada há milénios, decerto logo a seguir aos cereais. Luís Quartin Graça, que orientou uma equipa técnica da Direção-Geral dos Serviços Agrícolas em 1943, escreveu "O linho em Portugal: subsídios para o fomento da sua cultura", afirmando que estações arqueológicas do Neolítico revelam a presença de ossoiros ou fuseiolas que demonstram a fiação de fibras que poderiam ser de lã ou, de entre as vegetais, seriam de linho. Em Castros pré-romanos foram encontrados fusos e pesos de teares rudimentares, bem como furadouros de osso. Alberto Sampaio, em "Vilas do Norte de Portugal", depois de referir, quanto ao regadio, a existência de prados e lameiros a completarem o pastoreio extensivo, afirma que o linho "teve uma cultura muito extensa" e "exigindo regras amiudadas cultivava-se perto das nascentes - ad fontes uno linar". (...)» - (excerto retirado do prefácio da obra) Topical name Fundo Local - Ponte de Lima - monografias
Linho - produção - Vale do Lima
Linho - etnografia portuguesa
Artesanato - Vale do Lima
Artesão - Vale do Lima
Etnografia - Vale do Lima
Geographical name Ponte de Lima - património cultural CDU 677.1:39(469.111) Cataloguer note Como referenciar: CALDAS, Maria Júlia - O mundo maravilhoso do linho artesanal. Lisboa: Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e Pescas, 1995. ISBN 972-8089-12-0
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Holdings
Item type Current location Call number Status Date due Barcode
Monografia Biblioteca Municipal de Ponte de Lima
FUNDO LOCAL 1.1.63 Available E00601054515
Monografia Biblioteca Municipal de Ponte de Lima
745/749 CALD Available E00601008268

Contém um breve glossário.

Índice da obra disponível em suporte digital no separador "Imagens".

«Não se poderá afirmar cientificamente, embora seja provável, que a lã constituiu a fibra mais antiga para obter o fio capaz de ser tecido. A roca e o fuso são instrumentos da Antiguidade e acompanharam muitas gerações humanas. O tear é instrumento de há muito presente na vida camponesa. Mas, das fibras vegetais, em solar ecológico de espaço limitado, o linho era planta espontânea, que passou a ser cultivada há milénios, decerto logo a seguir aos cereais. Luís Quartin Graça, que orientou uma equipa técnica da Direção-Geral dos Serviços Agrícolas em 1943, escreveu "O linho em Portugal: subsídios para o fomento da sua cultura", afirmando que estações arqueológicas do Neolítico revelam a presença de ossoiros ou fuseiolas que demonstram a fiação de fibras que poderiam ser de lã ou, de entre as vegetais, seriam de linho. Em Castros pré-romanos foram encontrados fusos e pesos de teares rudimentares, bem como furadouros de osso. Alberto Sampaio, em "Vilas do Norte de Portugal", depois de referir, quanto ao regadio, a existência de prados e lameiros a completarem o pastoreio extensivo, afirma que o linho "teve uma cultura muito extensa" e "exigindo regras amiudadas cultivava-se perto das nascentes - ad fontes uno linar". (...)» - (excerto retirado do prefácio da obra)

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